sábado, 1 de dezembro de 2012




A morte

Diate de meus olhos triste e úmidos pelas lágrimas
ví você partir, ví sua alma abandonar seu corpo, ví seus
olhos se fecharem eternamente.
Tentei, tentei... tentei resgatar aquele amor...
mas foi você quem quiz partir.
Você não acreditou que eu poderia te amar
pelo simples fato de você existir, que eu o aceitaria
assim, do modo como você realmente é.
Nas tentativas, o erro prevalece. Quem sabe se eu
estivesse ainda distante, longe e obscuramente
desconhecida, ainda restasse um suspiro de vida em você.
Mas a bala foi certeira, mortal e perfeitamente aceitável.
A dor que sinto na alma não tem cura, não tem remédio,
não tem mais solução.
Diante do túmulo recente, derrubo minhas últimas
lágrimas de saudade, saudade daquilo que um dia
eu sonhei para mim e para você.
Me retiro, saio de cena, abandono os sonhos,
vou viver à minha maneira...
Um dia após o outro, sozinha.





Vampira Laysha.

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