Sobre o sepulcro que por anos dormi..
alongo os velhos e cansados braços..
recupero a velha postura autoritária
e começo caminhar trêmula
rumo ao imaginário e incerto.
Das tentativas frustradas de levantar-me...
esbarro na incompreensão alheia,
na falta de amor... ou no excesso de ódio.
Mas como não me resta grandes prioridades..
vou andando sem rumo apenas por andar...
vivendo apenas por viver.
Vezes ou outras deparo com "aquilo"
que inocentemente imagino ser real..
ledo engano... apenas mais uma falsa
jornada.
Deito e durmo novamente..
Fexando os olhos para a dor que inciste
em me acompanhar.