terça-feira, 25 de agosto de 2009


Minha dor é fogo que se alastra,
carruagem carregada de medo,
brasa ardente que não se apaga.

Minha dor é aperto no peito
feito peso do aço...
chicotadas nas costas
de cabeça pra baixo.

Dor...
que se propaga,
que me enlaça...
que me enrosca
como roseira de espinhos sem rosas.

Minha dor é...
flecha lançada no peito,.
estaca cravada na alma,
ferida sangrenta...
no castigo de minhas horas.

Leni Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário